PLANO
DE CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Escola:
Série:
6º Ano do Ensino Fundamental
Ano:
Número
total de alunos:
Professor:
Márcio Alessandro de Oliveira
Justificativa:
O ser humano é dotado
de cognição, linguagem e sentimentos. Uma vez que a linguagem verbal, dividida
em línguas, é condicionada pela realidade ao mesmo tempo que também influencia
o contexto em que é usada, é ela que constitui o sujeito e sua realidade interior.
Esta depende do vocabulário e de conhecimentos de mundo (conhecimentos
empíricos, do senso comum), aos quais se acrescentam os conhecimentos escolares
e enciclopédicos. Um deles é o conhecimento metalinguístico, que se constrói
mediante o uso da língua durante o estudo do idioma e de suas normas (os
modelos formal e informal da fala e da escrita). Os fenômenos estruturais e
funcionais da língua se vinculam à sua taxionomia, de que trata o presente
curso.
Objetivos
gerais:
Este plano de ensino é
norteado pelo desejo de formar cidadãs e cidadãos para uma sociedade
democrática, solidária, plural, cooperativa e ética. Para isso, pretende
vincular os conteúdos e as habilidades da ementa às realidades interna,
externa, social e histórica dos alunos, de modo que possam os discentes
interagir com os saberes instituídos e os instituintes, divulgados em textos
científicos e outras fontes presentes nas referências deste plano. Os
conhecimentos de morfossintaxe revelam o funcionamento do idioma e são
amparados por textos literários e não literários. Sem eles, é inviável a
criação de possibilidades de letramento e de construção de conhecimentos
relativos às normas linguísticas e à ética. Também é esperado que os alunos
percebam que a norma culta-padrão descreve cientificamente bem o idioma,
embora, infelizmente, ela tente impor um modelo linguístico que ela considera
superior aos outros.
1º
Trimestre: Unidade I: Revisão, avaliação de sondagem, Fonética, Fonologia,
prosódia, ortoepia (ou ortoépia) e ortografia
Objetivos
específicos
|
Conteúdos
|
N. de aulas
|
Procedimentos
|
Recursos
|
Avaliações
|
1. reexaminar
conteúdos anteriores a fim de estabelecer as diferenças entre os nomes e o
verbo;
2. conceituar
língua e gramática;
3. mostrar que
a língua sofre as variações histórica, geográfica, social e de idade no
vocabulário, no sotaque e na sintaxe;
4.
conceituar dialeto e idioleto.
|
1.Apresentação
das regras de convivência (acordo de boas maneiras).
2. Diferenças
entre o verbo e os nomes; nomes variáveis e nomes invariáveis; flexões
nominais: gênero, número e grau; flexões verbais: de número e pessoa e de
tempo e modo; as 1ª, 2ª e 3ª pessoas (do singular e do plural); as 1ª, 2ª, 3ª
e 4ª conjugações; paradigma de conjugação verbal; introdução aos modos
verbais.
3.Língua e
gramática.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro e fotocópias.
|
Avaliação
de sondagem.
|
|
1. estabelecer
a diferença entre Fonética (ciência que dá base à Fonoaudiologia) e a
Fonologia;
2. apresentar e
explicar a distinção entre fone e fonema;
3. enumerar os
fones de acordo com a NGB;
4. reconhecer a
representação fonológica (diferença entre letra e fonema);
5. reconhecer a
sílaba e classificar os vocábulos em monossílabos, dissílabos, trissílabos e
polissílabos.
6. mostrar
dígrafos e dífonos.
|
4.Fone e fonema;
fonética e fonologia; representação fonológica; vogais, semivogais,
consoantes e encontros consonantais; dígrafos e dífonos; fonoestilística;
traços suprassegmentais.
5. A sílaba e a
separação silábica: os monossílabos,
os dissílabos, os trissílabos e os polissílabos;
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Aparelhos
audiovisuais para a exibição de dois videoshows de Kokia, que canta Chowa Oto [Sons Harmoniosos], e um documentário sobre o caso Chelsea.
Cópias
do texto A arbitrariedade do signo
linguístico ou do artiguelho Amarelinho
e Laranjão.
Contagem
do número de letras e de fonemas.
|
Leitura
do poema LETRAS., de Diógenes
Magalhães.
Exercício
de correlacionar colunas.
Debates
sobre os vídeos.
|
|
1. examinar
casos de barbarismos e silabadas;
2. conceituar
ortoepia, prosódia, acentuação prosódica e acentuação gráfica;
3. admitir que
a prosódia é condição e pré-requisito da ortoepia;
4. definir e
exemplificar oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
5. reconhecer
casos polêmicos, como glória e história.
|
5.Ortoepia (ou
ortoépia), acentuação prosódica e acentuação gráfica; oxítonas (agudas),
paroxítonas (graves) e proparoxítonas (esdrúxulas).
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro e fotocópias.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
1. exemplificar
vogais e semivogais de acordo com a NGB;
2. ilustrar a
monotongação;
3. estudar
ditongos, tritongos e hiatos;
4. distinguir
dífonos de dígrafos;
5. reconhecer a
sílaba e sua separação com hífen;
6. identificar
aliterações;
7. reconhecer
assonâncias;
8. notar os
cacófatos;
9. contar as
rimas;
10. perceber a
métrica.
|
6.Encontros
vocálicos e encontros consonantais; dígrafos e dífonos nasais; separação
silábica com hífen; ditongos, tritongos e hiatos.
7.Procedimentos
estéticos dos poetas: aliterações, assonâncias, rimas, cacófatos e métrica.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Cópias
dos poemas Café com pão, de Manoel
Bandeira, Violões que choram, de
Cruz e Sousa e outros que vierem a ser selecionados.
|
Escansão
dos poemas.
Avaliação
formativa oral: maiêutica.
|
|
1.
identificar variantes gráficas;
2.
reconhecer que nem sempre o som é confiável;
3.
demonstrar que certas letras, como o, e
e x podem representar mais de um
fonema;
4.
mostrar alguns usos do hífen;
5.
classificar os homônimos e os parônimos.
|
8.Questões
ortográficas (com um pouco de homonímia e paronímia): diferença entre mas e mais; hífen e uso de certas letras; variantes gráficas (tais como
registrar e registar, flauta e frauta e porcentagem e percentagem);
uso de certas letras.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Biblioteca,
dicionário comum, Internet, Volp, pincel e quadro branco.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
1. explicar e
exemplificar as nuances que diferenciam os quatro porquês.
|
9. Os quatro
porquês.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quaro,
pincel e pagador.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
Revisão para a avaliação trimestral.
|
|||||
Avaliação trimestral.
|
|||||
Recuperação
paralela.
|
|||||
Recuperação trimestral.
|
|||||
2º Trimestre:
Unidade II: Morfologia
Objetivos
específicos
|
Conteúdos
|
N. de aulas
|
Procedimentos
|
Recursos
|
Avaliações
|
1.
definir raiz e radical;
2.
definir prefixo e sufixo;
3.
expor desinências.
|
1.Morfemas:
radicais, afixos e desinências.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro branco e cópias da crônica Os
Gatos, de Diógenes Magalhães.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
1.
exemplificar as derivações afixal, regressiva e
imprópria;
2.
demonstrar a aglutinação;
3.
explicar a justaposição;
4.
examinar siglas, outros acrônimos e neologismos.
|
2.Os tipos de
derivação e os tipos de composição; palavras primitivas e palavras derivadas.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Uma
xícara de café e faca de cozinha sem ponta para a parte da derivação imprópria
e cópias do poema A louça suja na pia.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
1.
reconhecer que tudo que não é verbo é nome;
2.
admitir que tudo que não é nome é verbo;
3.
dividir as dez classes em dois grupos: o dos nomes
e o do verbo;
4.
dividir os nomes em variáveis e invariáveis;
5.
classificar os verbos em variáveis ou flexíveis em
número e pessoa e tempo e modo;
6.
vincular sempre as 1ª, 2ª e 3ª pessoas ao singular
e ao plural;
7.
fazer distinção entre desinências nominais e
desinências verbais;
8.
apresentar os dois gêneros: o feminino e o
masculino;
9.
definir os dois números: o singular e o plural;
10. expor os
graus: o aumentativo, o diminutivo, o comparativo e o superlativo.
|
3.Introdução às
dez classes gramaticais: distinção entre os nomes e o verbo; nomes variáveis
e nomes invariáveis em gênero, número e grau; o conceito de verbo, os quatro
grupos de conjugação verbal e as flexões número-pessoal e modo-temporal.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel
e quadro branco.
|
Avaliação
formativa oral em forma de maiêutica.
|
|
1.
conceituar o verbo;
2.
separar os verbos de acordo com suas terminações
(-ar, -er, -ir e –or);
3.
dividir os verbos em regulares, irregulares,
defectivos, anômalos, etc.;
4.
relacionar os verbos com as 1ª, 2ª e 3ª pessoas.
|
4.O verbo: suas
conjugações e suas classificações mórficas (regulares, irregulares, etc.); as
1ª, 2ª e 3ª pessoas.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel
e quadro branco.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
1. apresentar,
explicar e exemplificar os modos subjuntivo, indicativo, imperativo
afirmativo e imperativo negativo;
2. vinculá-los
aos tempos verbais;
3. dividir os
tempos em primitivos e derivados;
4. agrupar os
tempos de acordo com o número de modos verbais.
|
5.Os modos
verbais: o indicativo, o subjuntivo, o imperativo afirmativo e o imperativo negativo;
seus respectivos tempos verbais.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel
e quadro branco.
|
Avaliação
formativa: exercícios de fixação.
Cada
grupo conjugará verbos dentro do modo verbal que lhe terá sido designado em
sorteio.
|
|
1.
identificar o infinitivo;
2.
reconhecer o gerúndio e seus usos;
3.
reconhecer os particípios regular e irregular;
4.
reconhecer o infinitivo pessoal.
|
6.As formas
nominais do verbo: o infinitivo, o gerúndio e o particípio; particípio
regular e particípio irregular.
7. O infinitivo
pessoal.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel
e quadro branco.
|
Exercícios
de fixação.
|
|
Revisão para a avaliação somativa
trimestral.
|
|||||
Avaliação somativa trimestral.
|
|||||
Recuperação
paralela.
|
|||||
Recuperação
trimestral.
|
|||||
3º Trimestre:
Unidade III: Morfossintaxe e Semântica
Objetivos
específicos
|
Conteúdos
|
N. de aulas
|
Procedimentos
|
Recursos
|
Avaliações
|
1.
conceituar o substantivo;
2.
apresentar e exemplificar os tipos de substantivo;
3.
apresentar substantivos simples e compostos;
4.
explicar a pluralização dos substantivos compostos;
5.
explicar as outras flexões nominais a ele inerentes.
|
1.O substantivo,
suas classificações e suas flexões; regras de pluralização.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro e apagador.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1.
conceituar o artigo;
2.
apresentar a divisão dos artigos;
3.
mostrar seu poder de substantivação e determinação
nas flexões do substantivo na relação entre determinante e determinado.
|
2. O artigo: o
determinante do sintagma.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro e apagador.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. conceituar o
adjetivo;
2. apresentar
suas flexões;
3. vinculá-lo
ao substantivo como modificador;
4. apresentar
os gentílicos.
|
3.O adjetivo: um
modificador dentro do sintagma.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro, apagador e cópias do texto Porco
passageiro.
Cópias
do texto sobre o escudo de Aquiles.
Cópias
do início de O Guarani.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. conceituar o
advérbio;
2. dividi-lo e classificá-lo;
3. mostrar que
quase sempre é inflexível;
4. mostrar que
modifica o adjetivo, o verbo e outro advérbio.
|
4.O advérbio:
outro modificador dentro do sintagma.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro e apagador.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.[1]
|
|
1.
definir o pronome;
2.
identificar os pronomes retos;
3.
identificar os oblíquos (tanto os tônicos quanto
os átonos);
4.
reconhecer os demonstrativos;
5.
aprender os possessivos;
6.
demonstrar o funcionamento dos relativos;
7.
exemplificar a uniformidade de tratamento dentro
do registro erudito;
8.
estabelecer as diferenças entre o mim, o eu e o me num estudo de
casos.
|
5.Os pronomes e
a uniformidade de tratamento; suas relações com o verbo.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Pincel,
quadro e apagador.
Cópias
de ofícios e cartas comerciais.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. exemplificar
o numeral cardinal;
2. mostrar o
ordinal;
3. ensinar os
multiplicativos e os fracionários.
|
6.O numeral,
outro determinante.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. conceituar a
preposição;
2. mostrar suas
contrações com o artigo;
3. examinar locuções
prepositivas.
|
7.A preposição
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. conceituar a
interjeição;
2. exemplificar
a interjeição e as locuções interjetivas.
|
8.A interjeição
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. mostrar a
conjunção como conectivo invariável da categoria dos nomes;
2. apresentar e
ilustrar as principais relações de significado e sentido por ela estabelecidas.
|
9.A conjunção
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.
|
|
1. mostrar que
as palavras mudam a classe gramatical em função do contexto e até do cotexto.
|
10.Estudo de
casos.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Trecho
da página 198 do livro Redação com base
na Linguística (e não na Gramática).
|
Avaliação
formativa em forma de exercício.[2]
|
|
1.
Distinguir frase de não frase;
2.
exemplificar a frase afirmativa;
3.
definir e ilustrar a frase interrogativa;
4.
mostrar a frase exclamativa;
5.
estudar a frase negativa;
6.
examinar a frase optativa;
7.
estudar o uso dos sinais de pontuação;
8.
distinguir os sinais que encerram frases dos que
não encerram.
|
11.Tipos de
frase: afirmativa, negativa, interrogativa, exclamativa e optativa.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Aparelho
de som para a reprodução da música Inimigo,
da banda brasiliense As Mercenárias.
|
Avaliação
formativa oral em forma de maiêutica.
|
|
1.distinguir
significado de sentido;
2.demonstrar
que o significado é estático no dicionário (criado por Diderot?);
3.mostrar que o
sentido é efeito da interação verbal;
4.mostrar que o
sentido depende da escolha de palavras, que nunca é neutra;
5.distinguir a
denotação da conotação;
6. exemplificar
a metáfora e a metonímia;
7. expor e
explicar os tipos de metáfora e os tipos de metonímia;
8. reconhecer a
importância do contexto e de contexto na produção de sentidos;
9. distinguir
os vocabulários ativo, passivo e ignoto.
|
12.Sentido
denotativo e sentido conotativo; metáfora e metonímia.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Cópias
dos trechos inicias do romance O Guarani.
|
||
1.
analisar sinônimos e antônimos;
2.
reconhecer que não há sinônimos perfeitos;
3.
estudar hipônimos;
4.
examinar hiperônimos;
5.
examinar os quatro porquês.
|
13. Hiponímia,
hiperonímia, sinonímia e antonímia; os quatro porquês.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa: adedonha.
Avaliação
em forma de estudo de caso com os quatro porquês.
|
|
1.expor o
conceito de implícito em oposição ao de explícito;
2. distinguir o
pressuposto do subentendido.
|
14. Implícitos: o
pressuposto e o subentendido.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa: exercícios.
|
|
1.expor a
tipologia narração, que é um modo de organização textual, e seus elementos:
tempo, espaço, personagens e enredo;
2. distinguir a
história real da ficcional com base em princípios teóricos, como o uso de
testemunhas, gravações, documentos, etc.;
3.examinar
notícias, relatos, crônicas, contos e reportagens.
|
15. Tipologias e
gêneros textuais: a narração: relatos, notícias, reportagens, contos e romances.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Aparelhos
audiovisuais para a exibição de filmes.
Cópias
de uma resenha do romance Harry Potter
e a Pedra Filosofal.
|
Avaliações
formativas:
1.questionário;
2.produção de
textos narrativos.
Avaliação
formativa oral: maiêutica iniciada com a seguinte provocação: quando um cão
morde uma pessoa, não há notícia.
|
|
1. expor a
tipologia argumentação, que é um modo de organização textual, e seus
elementos: introdução (com tese), desenvolvimento (com argumentos) e
conclusão (com retomada da tese e proposta de intervenção ou solução);
2. mostrar as
diferenças entre assunto e tema;
3. distinguir a
tese, uma opinião fundamentada (a que tem um porquê) da opinião e dos
preconceitos.
|
16. Tipologias e
gêneros textuais: a argumentação: o artigo de opinião e a prova de Redação do
Enem.
|
Aula
expositiva dialogada.
|
Quadro
e pilot.
|
Avaliação
formativa: exercícios.
|
|
Revisão
para a avaliação somativa trimestral.
|
|||||
Avaliação
somativa trimestral.
|
|||||
Recuperação
paralela.
|
|||||
Recuperação trimestral.
|
|||||
Recuperação
final.
|
|||||
Observações:
1ª
Observação: É indispensável que, durante o emprego da
maiêutica, o professor pergunte aos alunos qual palavra entre o início e o fim
de uma frase é verbo. Em caso de dúvidas dos alunos, deve propor que tentem
conjugar nomes, tais como as palavras cadeira,
mesa e chão. Não faz sentido dizer “eu cadeira, tu cadeira, ele cadeira”,
mas é lógico dizer “eu cheguei, tu chegaste, ele chegou”. Esse teste é a prova
cabal: dissipa quaisquer dúvidas. Todos os alunos precisam reconhecer o verbo;
do contrário, continuarão chegando ao ensino médio (e talvez ao ensino
superior) sem que saibam conscientemente o que é essa classe gramatical.
2ª
observação: As coerências interna e externa de qualquer texto
vêm a reboque; os diferentes tipos de coesão também.
3ª
observação: Pretende-se que cada aula seja dividida em cinco
partes:
1ª
parte: revisão do conteúdo da aula anterior;
2ª
parte: lançamento do conteúdo novo da aula;
3ª
parte: explicação e exemplificação do conteúdo novo;
4ª
parte: fixação da matéria por meio de exercícios;
5ª
parte: dúvidas dos alunos.
4ª
observação: Os pressupostos teóricos abaixo
presidem à metodologia e aos procedimentos de ensino deste plano:
Os
três tipos de conteúdo
conteúdos
atitudinais:
são os valores que o aluno constrói e carrega, tais como: respeito para com
todos os que estão ao seu redor, respeito à autoridade e à instituição
escolares e respeito ao patrimônio;
conteúdos
procedimentais:
são um conjunto de habilidades, como folhear o índice de um livro ou consultar
um dicionário (e não apenas o Google);
conteúdos
conceituais:
são os conteúdos específicos das diferentes disciplinas.
Os tipos de conteúdo podem se unir: Numa
aula de Português, por exemplo, eu posso dizer que não há apenas uma forma de
dizer determinada frase, que varia de acordo com vários fatores, dos quais um é
o nível de formalidade. A partir disso, eu poderia deixar claro que não há
apenas um modelo linguístico correto ou superior aos outros. Dessa forma, eu
desenvolveria não apenas um conteúdo específico da disciplina, mas também um
valor, isto é: um conteúdo atitudinal. Este, por sua vez, poderia gerar outro:
os alunos deixariam de zombar de um colega que tivesse sotaque.
O grande desafio hoje é desenvolver
conteúdos atitudinais. Sem eles, os alunos não vão folhear livros, não vão
valorizá-los e consequentemente não vão desenvolver os outros dois tipos de
conteúdo. Detalhe: os conteúdos atitudinais dizem respeito à ideologia, que não
é vista como tal e que está ligada ao currículo oculto.
Os
três tipos de avaliação
avaliação
diagnóstica:
é uma avaliação de sondagem. Não saber, assim como o próprio saber, não é uma
doença. Tenta averiguar o que o aluno sabe, o que não sabe, o que é capaz de
fazer em prova e se já tem pré-requisitos para as matérias do novo ano escolar,
o que se coaduna bem com dois conceitos: o de zona de desenvolvimento proximal, que é formada pelo que o aluno
não sabe, mas já é capaz de aprender por já ter os pré-requisitos; e o conceito
de zona de desenvolvimento real,
formada pelo que o aluno realmente já sabe ou já é capaz de fazer. Tais zonas
são taxinomias de Lev Semyonovich Vygotsky, uma das tantas e tantas
inteligências que a Rússia, minha segunda pátria-mãe, forneceu ao mundo. Um
exemplo: quando uma criança sabe somar, diminuir e multiplicar bem, tais
habilidades, devidamente cristalizadas, compõem a zona de desenvolvimento real;
a divisão, por sua vez, está na zona de desenvolvimento potencial.
avaliação
formativa:
É usada para construir ou formar o conhecimento. Todas as atividades em sala são
avaliações formativas. Seu objetivo não é proporcionar nota, mas sim fazer com
que o aluno expanda a zona de desenvolvimento real. Está diretamente ligada ao
método e, consequentemente, à metodologia de ensino.
avaliação
somativa:
Seu compromisso não é com o conhecimento, mas sim com atribuição e soma de
notas.
ABRAÇADO,
Jussara; AMORIM, Carmelita Minelio da Silva; ROCHA, Lúcia Helena Peyroton
da. “Aula 1 – Nossa língua normal: por
um ensino de língua portuguesa centrado no uso”. Linguística IV. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2016.
AMORIM,
Monika Benttenmüller; GONÇALVES, José Carlos.
“Aula 1 – Português: Nossa Língua Materna?”. Português VIII. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2016.
ARANHA,
Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
Introdução à Filosofia. São Paulo:
Moderna, 1986.
BAGNO,
Marcos. Preconceito linguístico: o
que é, como se faz.
______.
Não é errado falar assim! Em defesa
do português brasileiro.
BAKHTIN,
Mikhail. “Os gêneros do discurso”. In: ______. Estética da Criação Verbal.
BARROS,
Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos
de Metodologia. São Paulo:
McGraw-Hill, 1986.
BIAR,
Liana; PINNA, Rafael; RABIN, Bruno. Pré-Vestibular Social: redação (v.
1). 4. ed. revisada. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2014.
BECHARA,
Evanildo.
Moderna Gramática Portuguesa.
37 ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2009.
CEREJA,
William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar.
Português: Linguagens: v. 3. 7. ed reform.
São Paulo: Saraiva, 2010.
CINTRA,
Lindley; CUNHA, Celso. Nova Gramática do português contemporâneo. 5. ed. 7ª reimpressão. Rio de Janeiro: Lexicon, 2008.
FERREIRA,
Marina; PELLEGRINI, Tânia. Redação, palavra e arte. São Paulo: Atual, 1999.
FERREIRA,
Mauro. Aprender e praticar Gramática.
FLORENTINO,
Adilson; MARTINS, Angela M. Souza; CARINO, Jonaedson; SÁ, Marcia Souto Maior
Mourão; SILVA, Marco; THOMAZ, Sueli Barbosa; WILKE, Valéria. Fundamentos da Educação I. Rio de
Janeiro: Fundação Cecierj, 2008.
Inep. A
redação no Enem 2013: Guia do participante.
Brasília: 2013. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/enem/sobre-o-enem>. Acesso em: 2015.
KENEDY,
Eduardo; LIMA, Ricardo. Linguística II.
Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2012.
LINS,
Ronaldo Lima. O livro e seus algozes:
razões da desrazão. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017.
MAGALHÃES,
Diógenes. Redação com base na Linguística (e não na Gramática). 10. ed.
Rio de Janeiro: Edições Coisa Nossa, 2008.
______.
Língua, Linguagem, Linguística....
Rio de Janeiro: Edições Coisa Nossa, 1995.
MONNERAT,
Rosane; VIEGAS, Ilana Rebello. Português I (vol. 2). 1. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2012.
MEDEIROS,
Vanise; SOUSA, Silvia Maria de. Linguística I (vol. 1). Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2012.
ORLANDI,
Eni Pulcinelli. O que é Linguística. 7. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
______.
Discurso e leitura.
PASSOS,
Alexandre. A arte de pontuar. 3. ed.
Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti editores, 1953.
RODRIGUES,
Gerson (da UFRRJ). “Aula 2: Os gêneros e
os modos de organização do discurso”. In: ______ et al. Português VI. Rio
de Janeiro: Fundação Cecierj, 2014.
SANTOS,
Ana Lúcia Cardoso; GRUMBACH, Gilda Maria. Didática
para Licenciatura: Subsídios para a Prática de Ensino (v. 1 e v. 2). 2. ed
e 3. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2012.
SAUSSURE,
Ferdinand. Curso de Linguística Geral. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes
e Izidoro Blikstein. 20. ed. São Paulo:
Cultrix, 1995.
TEIXEIRA,
Flávia A. R.. Aula 2: Gêneros Textuais. In: ______ et al. Língua estrangeira:
inglês instrumental. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2015.
[1] Pesquisar a instrução programada
e sua relação com o sintagma:
A fraqueza
A vergonhosa
fraqueza
A vergonhosa
fraqueza humana
A muito (ou mui) vergonhosa
fraqueza humana
A muito (ou mui
vergonhosa fraqueza humana da covardia
[2] Alguns casos:
Amanhecer é coisa
comum.
O amanhecer é
bonito.
Circular pela sala
não é bom.
A mesa é quadrada,
e não circular.
[3] Sujeitas a alterações. A ciência
sempre avança.
Comentários
Postar um comentário